6 de dez. de 2013

Resposta a carta de Tarso Genro ao PSTU

   Resposta a carta de Tarso Genro ao PSTU

Governador Tarso escreve carta, mas não adota nenhuma medida prática para acabar com a criminalização dos lutadores

Há 2 meses a polícia invadiu casas de militantes do PSTU, do PSOL, anarquistas e independentes que faziam parte do Bloco de Lutas como parte de sua política de criminalização das lideranças das jornadas de junho.
Em audiência com o governador naquela ocasião o PSTU denunciou o absurdo cometido e exigiu que anulassem os inquéritos e perseguições políticas a todos os envolvidos. Durante a audiência o governo tentou descaracterizar que estava acontecendo criminalização das lideranças das manifestações de rua que sacudiram Porto Alegre e o Brasil. Na ocasião o governo disse que em 15 dias iriam se pronunciar.
Passados dois meses, nesta quinta-feira (5/12) o secretário de segurança, representando o governo, entregou uma carta de 5 páginas a Vera Guasso, presidente do PSTU Gaúcho, em audiência. A carta elenca elogios a segurança pública gaúcha pela forma como tratou as manifestações. Em segundo lugar diz que tudo está ocorrendo dentro da lei e destaca que cada órgão age de forma independente e com autonomia. Por fim, o governo diz que vai continuar as investigações e manterá futuros processos decorrentes dos inquéritos e investigações em andamento.
Toda a resposta está baseada em uma defesa da política de segurança pública do Governo Estadual e da atuação da Brigada Militar e da Polícia Civil. Em nenhum momento o governo justifica a invasão da casa de militantes devidamente conhecidos como lideranças das manifestações. Não explica como levaram dos locais e das casas materiais políticos, computadores e livros. Também não explica como os comandantes maiores das forças de segurança, no caso o secretario de segurança e o próprio governador, não sabiam, como declarado por eles, do que estava acontecendo.
A resposta do Governo Tarso mostra mais uma vez como o PT foi abandonando a luta dos trabalhadores e da juventude e se vinculando cada vez mais aos interesses da burguesia e dos aparelhos de repressão do estado.
De nossa parte continuamos exigindo o fim da criminalização dos movimentos sociais e das lideranças políticas que estão sendo investigadas e processadas.

Fim dos inquéritos imediatamente.
Desmilitarização da Política Militar.

Devolução imediata dos computadores e demais materiais apreendidos nas casas dos militantes.










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