5 de mai. de 2015

Novo Hamburgo soma-se às lutas dos trabalhadores em Educação de vários estados e municípios do país


Todo apoio a greve dos professores e servidores municipais de Novo Hamburgo/RS

Desde a quarta-feira, 29 de abril, os professores da rede pública municipal de Novo Hamburgo estão em greve. A prefeitura do PT não atende a uma reivindicação singela de pagamento em parcela única de 8,41% - índice acumulado do INPC de março de 2014 a março de 2015. A greve está com excelente adesão e conta com o apoio de 90% da população do município. Nessa segunda-feira (4/05) entraram em greve também os demais servidores de Novo Hamburgo, fortalecendo ainda mais o movimento.
 
Os protestos nesse dia 4 foram muito fortes, reunindo cerca de mil servidores no pátio da prefeitura e nas ruas próximas. Todo dia os servidores começam a luta em frente à prefeitura e fazem um lindo colorido com as bandeiras e camisetas do sindicato,  o SINDPROFNH. Como em outros lugares do País, os educadores de Novo Hamburgo denunciam o prefeito por priorizar outros investimentos em detrimento da melhoria dos serviços públicos e da valorização dos servidores. Uma das principais denúncias feitas é que o prefeito petista gasta 12 milhões e meio de reais por ano com Cargos de Confiança (CCs). Além disso, aplica a fundo a terceirização dos serviços, comprometendo a qualidade dos mesmos.
 
A greve já tem o principal que é a adesão massiva da categoria, o envolvimento da ampla maioria das atividades da greve e o sindicato muito firme na defesa dos direitos da categoria. Para ir além e derrotar a intransigência da prefeitura, a greve deve se manter e precisa de ampla divulgação, unificação e apoio dos demais trabalhadores e redes de ensino regional, estadual e nacional. 
 
Um importante passo será dado nesta quarta-feira (6/05), quando estarão paralisados a rede municipal de São Leopoldo e de Canoas. Neste dia as três grandes cidades do Vale do Sinos, na região metropolitana de Porto Alegre, estarão juntas na rua. Uma passo importante para construir uma greve nacional da educação rumo a greve geral no Brasil para derrotar os ataques dos governos e da patronal.
 
É possível lutar! É possível vencer!

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