21 de set. de 2015

22 de Setembro: Dia Estadual de lutas, greves e manifestações. Qual caminho seguir para derrotar os projetos de ajuste fical de Sartori?



Esta terça-feira, dia 22 de setembro, é um dia decisivo para a luta do funcionalismo público estadual contra a política de ajuste fiscal do Governo Sartori(PMDB). Entrará na pauta da Assembléia Legislativa vários projetos que buscam colocar sobre os servidores estaduais e o conjunto da população os efeitos da crise. O principal deles é o chamado “Tarifaço do Sartori” que buscar aumentar a alíquota de ICMS aumentando o custo de vida em um momento que o desemprego aumenta no Brasil e no nosso estado. Nos projetos de Lei que estão previstos na ordem do dia também temos a extinção da FEPPS e da Fundergs e o projeto da gestão democrática nas escolas.

Precisamos construir uma forte paralisação neste dia 22. Lotar a praça da matriz como fizemos no dia 15 de setembro e buscar criar condições para forçar que o Governo Sartori e a Assembléia Legislativa recuem da aplicação desses ataques. Para isso acontecer não podemos repetir o erro do dia 15 de setembro em que a Coordenação dos servidores dirigida pela CUT e pela Fessergs/NCST frente a vitória de ter impedido a votação neste dia não chamou greve para o dia seguinte para continuar a mobilização e facilitou a vida do governo que sem muito esforço e com forte aparato militar, fechou as portas da assembléia para o público presente e aprovou os projetos do seu interesse.

Em nossa opinião, a Coordenação dos Servidores deve apontar que caso o governo não recue da aplicação dos ataques vai organizar no próprio dia 22 uma assembléia na praça da matriz para continuar a greve até o governo recuar.

Qual a estratégia da CUT (PT) e por que vai nos levar para uma derrota?

A direção da CUT representada pela direção do CPERS e a Fessergs nunca apostaram na greve geral unificada dos servidores como melhor caminho para enfrentar e derrotar o governo. Por isso que mesmo perdendo a votação na assembléia do CPERS no dia 11 de setembro fizeram todo tipo de manobra para acabar com a greve. A mesma coisa verificamos no dia 15 de setembro que frente a uma primeira vitória ao impedir a realização da sessão que votaria os projetos em vez de manter a greve no dia seguinte mandou as pessoas voltarem ao seu local de trabalho, não apostando na mobilização dos servidores. O resultado foi a aprovação de projetos como o da reforma da previdência dos servidores estaduais.

Toda a estratégia da CUT se baseia em desgastar o governo e os parlamentares da base aliada como um mecanismo não para derrotar o governo agora impedindo a aprovação dos projetos e sim na perspectiva de daqui a 3 anos para as eleições. Junto a isso os compromissos com o governo Dilma impedem esse setor de mobilizar contra Sartori( PMDB) uma vez que sem o apoio do PMDB a nível nacional dificilmente Dilma(PT) terminará o seu mandato. Essa combinação de fatores faz com que a direção da CUT atue de “ Freio de mão puxado” evitando a qualquer custo uma mobilização que possam perder o controle. Facilitando assim a vida do Governo Sartori(PMDB) e a aprovação do ajuste fiscal que também aplicam no governo federal.

É possível derrotar o governo Sartori!

As grandes mobilizações realizadas pela educação, pelos setores da segurança e pelos servidores em geral foram as maiores mobilizações unificadas dos servidores estaduais que já ocorreram no Rio Grande do Sul. Foi decisiva para o enfraquecimento do governo Sartori e para que o governo comece a perder apoio popular.

O caminho para derrotar o governo passa por construir neste dia 22 uma grande mobilização e dar sequência a ela votando greve dos servidores até que o governo retire a urgência dos projetos. Precisamos colocar pressão na praça da matriz para derrotar este ataque. Somente a mobilização dos servidores pode derrotar o ajuste fical de Sartori!

O PSTU defende as seguintes propostas para a crise do RS:
- Suspensão do pagamento da dívida pública com a união e auditoria da mesma;
- Fim das isenções fiscais que fazem o RS renunciar a 13 bilhões por ano;
- Contra a retenção dos dinheiro do estado pelo Governo Dilma;
- Pela retirada imediata da PL 206/15, não ao aumento dos impostos e demais projetos que atacam os direitos dos trabalhadores;
- Chega de Dilma(PT) e Sartori(PMDB)

Direção Estadual do PSTU Rio Grande do Sul



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